Meu vício é você
Estar
apaixonado é definitivamente um vício.
Doses exageradas de adrenalina são liberadas todos os dias no nosso corpo, a
ansiedade e a respiração ofegante avisam que a abstinência da “droga” já atingiu
patamares insustentáveis, e a gente busca sempre mais, muito mais do que aquilo
que é possível consumir. Os olhos brilham, o sorriso
é leve e de aparência fácil, as borboletas no estômago tomam conta de toda a
nossa alma com um simples telefonema da pessoa do coração, e os sentimentos são
sempre tão vorazes e intensos, que o espaço dentro do peito parece pouco para
tanta vontade de viver.
A paixão é uma experiência quase sobrenatural. Tudo é muito, tudo é mais, tudo é
sempre, tudo é infinito pelo breve espaço de um segundo. Os
dias custam a passar quando o encontro é apenas no final de semana, os minutos
aparentam não ser suficientes para o tamanho do desejo, o relógio corre
apressado quando o beijo está gostoso, e a saudade sufoca tanto logo depois da
despedida que a gente fica até meio sem chão, sem saber muito bem o que fazer
com aquele nó na garganta que só se desfaz quando se devora a presença do outro
numa próxima ocasião. Estar namorando consome toda a nossa sobriedade, mas
também devolve a razão, a capacidade de olhar a vida com menos moderação e mais
intensidade.
A gente se dá conta do vício logo na primeira saudade.
Quando vem aquela vontade descontrolada de ligar para o namorado(a) que acabou de
sair da nossa casa, quando o cheiro da mulher/homem amada(o) que ficou impregnado na
gola da camisa te deixa suspirando igual bobo durante dias, quando sobe aquele
arrepio meio quente, meio gelado pela nuca quando a boca do outro se aproxima
da nossa ou quando bate aquele friozinho gostoso na barriga logo antes daquele
encontro mais do que especial.
A questão é que quando menos se espera, o abraço está mais
apertado, os beijos se tornam cada vez mais intermináveis, os olhares não se
perdem nem por um segundo e o prazer de se estar ao lado do ser amado, de uma
hora para outra, torna-se insaciável. De repente, a vida se resume a cafunés infindáveis, a toques
de pele que não se desgrudam durante o filme, a noites sem sono, sem
sentido, sem rumo, e a um sentimento que quanto mais se traga, mais ele parece
evoluir. Aí já era, estamos viciados no amor e esta explosão de felicidade
cheia de deliciosos efeitos colaterais é maravilhosa, simplesmente maravilhosa.
O gatilho inicial que desperta a paixão ainda é
desconhecido, mas uma coisa é certa, poucas coisas são tão hipnotizantes quanto
o cheiro da pessoa amada. Aquele aroma que fica na pele, no arrepio, na saliva,
no gosto do desejo que permanece impregnado em cada resquício de saudade. O
perfume do amor é a chama que alimenta esse vício e para que essa vontade
de devorar cada pedacinho do parceiro(a) se sustente até o sentimento virar
chama que não se apaga.
Para saber mais clique aqui e devore esse instinto apaixonado que
existe em você e o amor se faça em sua vida!
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